Descrição
22.ª edição. Tradução de Maria Celeste Pinto. Ilustrado com uma planta da abadia. Das guardas: “Um estudioso descobre casualmente a tradução francesa de um manuscrito do século XIV: o autor é um monge beneditino alemão, Adso de Melk, que narra, já em idade avançada, uma perturbante aventura da sua adolescência, vivida quando era noviço, ao lado de um douto e subtil franciscano inglês, Guilherme de Baskerville, antigo inquisidor, amigo de Guilherme de Occam e de Marsílio de Pádua. Estamos em 1327; o papa está em Avinhão, o imperador Luís o Bávaro desceu até à Itália com a intenção de entra em Roma; a cristandade está dilacerada pela luta entre os dois Poderes, pelos movimentos de reforma espiritual, pelas heresias. Numa importante abadia beneditina vão entretanto, reunir-se os teólogos de João XXII e os do Imperador. Objecto da discussão, a pregação dos Franciscanos, que chamam a Igreja de volta à pobreza evangélica e, implicitamente, à renúncia ao poder temporal, apoiados logicamente por Luís o Bávaro e combatidos pelo Pontífice. Guilherme de Baskerville, teólogo imperial, tendo chegado com Adso de Melk, pouco antes das duas delegações, encontra-se subitamente envolvido numa verdadeira história policial. Um monge morreu misteriosamente, mas é somente o primeiro dos sete cadáveres que irão transtornar durante sete dias a comunidade, até à fogueira final da abadia. Guilherme recebe o encargo de investigar esses prováveis crimes. O encontro entre os teólogos saldar-se-á por um rotundo fracasso, mas não a investigação do nosso Sherlock Holmes da Idade Média (que curiosa e propositadamente se chama Baskerville e cujo braço direito na investigação que desempenha o papel que nos romances de Conan Doyle cabe ao Dr. Watson, dá pelo nome tipicamente medieval de Adso ou seja «elementar»), atento decifrador de sinais, astucioso e empírico investigador que através de uma série de descobertas extraordinárias num microcosmos de fraquezas, desejos, orgulho, invejas, conseguirá no final descobrir o culpado nos labirintos da Biblioteca.”.
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