Eça de Queiroz, o exilado da realidade

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20,8 cm, 278-[2] págs., enc.,

20.00

Cuidada encadernação. Exemplar em bom estado

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REF: 6807 Categoria:

Descrição

“Não se trata neste livro do artista que foi Eça de Queiroz, mas unicamente da sua posição perante certas realidades. Singular critério o do romancista Eça! Não tinham os nossos políticos a envergadura dum Richelieu? Logo eram todos Gouvarinhos. — Entre os jornalistas, não se viam muitos Oliveira Martins? Pois seriam outros tantos Saavedras, ou Neves, quando não Palmas Cavalões. – Os oradores e os parlamentares não atingiam a craveira dum José Estêvão? Então uniformemente se consubstanciavam no Conselheiro Pacheco. — E uma vez que Portugal não estava, como outrora, na vanguarda da Civilização — era uma «choldra»! Mais singular, porém, se manifestou o critério do romancista Eça quanto a outros aspectos da Realidade. Naturalmente bondoso e efectivo, admirador até ao misticismo, e querido em vida por tantos, — a tudo e a todos caricaturou bem cruamente na sua obra: caricaturou adversários e caricaturou amigos: caricaturou a sua Pátria e caricaturou a Humanidade: e, usando bentinhos ao pescoço, e parece que até um Crucifixo, caricaturou Jesus, caricaturou Deus! … Eis, em súmula, o tema deste meu trabalho, onde não se encontra palavra alguma intencionalmente escrita para agravo da memória pessoal do escritor Eça de Queiroz”. Cuidada encadernação. Exemplar com acidez na capa de brochura.

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