Angola – Onde os guerreiros não dormem

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20,8 cm, 220-[2] págs., br., ilustrado.

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Descrição

«Passar da arte da guerra para a arte da escrita não é tarefa totalmente incomum. Ambas exigem um esforço interior elevado, um sentido de exposição pessoal cuidado. Ambas encontram no sentido da conquista do outro… É o que António Manuel Urbano fez. Transitou da arte da guerra para a arte da escrita. Para quem o conhece não deixou de ser um passo natural, contador de estórias exímio que é, tal qual exímio guerrilheiro…. O «Chassanha»… guerrilheiro da UNITA, uma lenda em Angola, é António Manuel Urbano também. Foi na UNITA simples instrutor militar, comandante de guerrilha, comandante de companhia, de batalhão, da Brigada das Forças Estratégicas e Chefe do Departamento de Estudos, Pesquisa e Análise do Estado-Maior das FALA. Organizou o Departamento de Feridos de Guerra, acompanhou todas as fases da guerra civil em Angola e, no pós-crise resultante da fraude eleitoral, chefiou a Repartição de Operações do E.M.G. das FALA. Conheci-o em 1992, no Huambo. Levou-me, eu repórter coordenador de redação do Terra Angolana, a conhecer as realidades de um Huambo destruído por um MPLA totalitário, a conhecer os sentimentos de revolta e a encontrar nas pessoas as razões dessa revolta. Discretamente, confrontou-me com uma Angola nova, profunda, como costuma gostar dizer um cidadão angolano de quem ambos gostamos especialmente, o Dr. Jonas Malheiro Savimbi. Por entre estes contactos foi-me contando estórias, as suas e as dos outros, todos guerrilheiros de uma Angola que se queria, à altura, a caminho da paz. Foi eleito deputado pelo círculo provincial do Huambo. Participou na última fase dos Acordos de Lusaka. Foi Chefe Adjunto da Delegação da UNITA à Comissão Conjunta, órgão reitor da aplicação do Protocolo de Lusaka: «Chassanha», o general e deputado, foi também Primeiro-Secretário do Grupo Parlamentar da UNITA, cargo que abandonou com o reacender de uma terceira guerra civil, pedindo suspensão do seu mandato. Deixa-me a tarefa de o apresentar. A ele, o «Chassanha», uma lenda na nossa Pátria, Angola. Tarefa quase impossível. Não é fácil lidar com lendas, mesmo quando são lendas amigas, se calhar até por isso mesmo. Jofre Justino». Exemplar em bom estado.

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