O Ultramar, a Nação e o “25 de Abril”

Autor:
Editora:
Local:
Ano:
Idioma:

21,7 cm, IX-[1]-363-[1] págs., br.,

15.00

Em stock

REF: 11198 Categorias: ,

Descrição

«Uma espécie de sumário de «O Ultramar, a Nação e o “25 de Abril”» – testemunho único e sensacional da história portuguesa mais recente. I – A GRANDE OPÇÃO: Aqui o autor descreve a génese do chamado «anticolonialismo», no após-guerra, nas suas feições russa, americana e terceiro-mundista, para, a seguir, nos recordar como se iniciou a subversão na África portuguesa e como e em que termos se nos pôs o dilema de lutar ou ceder. São, a este respeito, expostos e analisados os argumentos num sentido e noutro e mostra-se como, tendo-se decidido resistir, se organizou a defesa do Ultramar no plano militar, no plano político, no plano financeiro, no plano económico e no plano diplomático. Neste capítulo destaca-se a acção de grandes protagonistas do drama africano que se iniciava: Salazar, Senghor, Sekou Touré, Mobutu, Kaunda, Mondlane, Banda, Amílcar Cabral, Spínola, Marcello Caetano e outras figuras. São feitas importantes revelações (como aliás nos restantes capítulos). II – ALARGAMENTO DA AUTONOMIA DAS PROVÍNCIAS. Neste capitulo o autor traça a evolução dos sistemas portugueses de governo ultramarino, destacando os grandes nomes que ficaram ligados à defesa teórica e à atuação prática de cada um deles. Aqui se põe em evidência, já próximo dos nossos dias, a figura de Adriano Moreira, se descreve a sua acção inovadora e se relata e aprecia o seu apeamento político. Volta a estar em cena, neste capítulo, Oliveira Salazar. Descreve-se a querela entre os integracionistas e os autonomistas. Assiste-se à entrada em cena do autor desta obra, como governante. Perpassam neste capítulo Silvino Silvério Marques, Deslandes, Peixoto Correia, Veiga Simão, D. Sebastião de Resende, Benjamim Pinto Bull, Arnaldo Schultz, Andrade e Silva e outros. III — POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E PROMOÇÃO SOCIAL. Aqui, em primeiro lugar, se discute se a situação económica do Ultramar antes do «terrorismo» era ou não de marasmo e se faz a análise dos problemas práticos da execução da política de integração económica, em que sobressai a célebre questão das «transferências» e dos «atrasados». Analisa-se a querela da moeda única. A política de fomento e as suas espectaculares realizações. A descrição empolgante de como surgiu a ideia de construir Cabora-Bassa e a menção do papel de Pimentel dos Santos e de Arantes e Oliveira. As hesitações e a decisão final de construção da barragem. O papel de Salazar e de Marcello Caetano. O plano do Cunene: como surgiu e se desenvolveu.
As grandes realizações no plano social (educação, saúde e povoamento). — OUTROS ASPECTOS DA POLÍTICA ULTRAMARINA. Faz-se a exposição das nossas relações com a África do Sul depois da eclosão da subversão terrorista. O problema rodesiano e a nossa política externa nas relações com as Nações Unidas e com a Inglaterra, lan Smith, Salazar e Marcello Caetano. As relações com o Malawi e com a Zâmbia. As figuras de Banda, Kaunda e Jorge Jardim. As relações com a China e os incidentes emocionantes de Macau em 1966. Análise da problemática económica e social de Cabo Verde. V – NOVOS RUMOS DA POLÍTICA PORTUGUESA – Marcello Caetano e o Ultramar: neste capítulo se faz uma análise extraordinariamente lúcida e esclarecedora deste tema por quem está numa situação única para a levar a cabo com autoridade e rigor. Trata-se, pois, de um capítulo dos mais interessantes desta obra.
Perante o leitor desfilam figuras políticas destacadas do regime deposto em 25 de Abril: Adriano Moreira, Antunes Varela, Correia de Oliveira, Franco Nogueira, Fernando Pacheco de Amorim, Rogério Martins, Veiga Simão e outros. VI — DIFICULDADES DA POLÍTICA
DE DEFESA. Entra-se nos «anos do fim», no que toca à presença de Portugal no Ultramar. A questão ultramarina e as eleições de 73 para a Assembleia Nacional. A situação das Forças Armadas no que respeita a estruturas, a equipamento, a meios financeiros e ao moral. Soluções ensaiadas. As figuras mais notáveis neste período decisivo: além do autor, Spínola, Costa Gomes, Bettencourt Rodrigues, Gomes de Araújo, Raul Freire, Sá Viana Rebelo, Venâncio Deslandes, Câmara Pina, Andrade e Silva e Viana de Lemos. Analisa-se, em especial, o problema da passagem dos «quadros de complemento» para os «quadros permanentes». Um civil na Defesa Nacional: quem e porquê. O papel de Cotta Dias e de Almeida Pinheiro. A guerra com mísseis. O reapetrechamento da Força Aérea. O autor termina o capítulo com uma análise da situação militar nos três teatros de operações, de muito interesse para o leitor poder fazer juízo próprio e estabelecer confronto com outras versões autorizadas, ultimamente dadas a público. Na Guiné: Bettencourt Rodrigues substitui Spínola; revelações. Em Angola: o papel de Costa Gomes e de Luz Cunha, com destaque para a actuação de Bettencourt Rodrigues. O problema especial de Cabinda. Em Moçambique: de Carrasco a Kaúlza e a Basto Machado. O audacioso plano Kaúlza e as posições, quanto a ele, de Silva Cunha e de Costa Gomes. VII – CONCLUSÃO
25 de Abril de 1974: modificação dos rumos da história portuguesa. Causas. O livro de Spínola Portugal e o Futuro. A dramática demissão dos generais Costa Gomes e António de Spínola. A resposta do Governo à sublevação de Abril e as circunstâncias em que esta se operou. A atitude de Marcello Caetano ante o golpe militar. Palavras finais repassadas de pessimismo e de amargura»

Informação adicional

Autor

Local

Editora

Ano

Idioma