Ambientes Açorianos – Da época dos Descobrimentos à das viagens e emigração

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29,8 cm, 303-[3] págs., br., ilustrado.

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«Edição comemorativa dos 500 anos das viagens e descobertas das terras do Norte da América por navegadores açorianos». “Apresentação: Percorrer a Terceira em tempo de festas do Espírito Santo pode ser marcante para o olhar que se passa a ter sobre a Ilha. Se se acrescentar a isso uma visita à Casa de São Pedro onde habita um homem habitado pelas suas colecções chamado Francisco Ernesto, essa marca torna-se indelével. Comigo, pelo menos, foi assim: fui apanhada pela Terceira logo à primeira e, de cada vez que regresso, é para tentar aprofundar os segredos que tornam os Açores — e a sua Ilha Terceira – tão distintos de tudo o resto.
Francisco Ernesto de Oliveira Martins tinha, quando o conheci, iniciado o labor de uma vida – o de inventariar o património açoriano. Tinha já estudado, creio eu, os marfins, o mobiliário e a escultura, e encontrava-se mergulhado no poço sem fundo das tradições do Divino (açoriano petit nom para a terceira pessoa da Trindade) de que haviam de resultar a Foto-memória e as Festas Populares. Viria depois, entre outros, o seu estudo sobre o Palácio dos Capitães Generais, esse magnífico emblema da história artística, política e religiosa dos Açores.
Vi Francisco Ernesto passar, vezes e vezes, pelas salas onde expõe as suas peças – dantes, num agradável caos típico do colecionador, hoje, «turismo oblige», com exposição mais «museológica»: sempre me pareceu um peregrino. É dessa sua humildade deslumbrada perante as coisas bonitas de que foi sendo portador dos confins das ilhas para a sua casa que não me consigo esquecer. É por isso que, ao anunciar-se a publicação de mais uma obra sua sobre os ambientes açorianos na época dos Descobrimentos, não posso deixar de associar-me aos que vão festejar este acontecimento que, para além do avanço que representa no estudo do património historico-artístico dos Açores, é fruto de uma teimosia que admiro. Helena Vaz da Silva – Centro Nacional de Cultura”. Obra profusamente ilustrada com fotografias a cores e a preto e branco.

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