Ano 1000 Ano 2000 – No rasto dos nossos medos

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21 cm, 143-[1] págs., br., ilustrado.

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«Prefácio: Para que serve escrever a História se não para ajudar os contemporâneos a manter a confiança no futuro e a armar-se melhor para enfrentar as dificuldades que quotidianamente se deparam? O historiador tem por conseguinte o dever de não se fechar no passado e de reflectir assiduamente sobre os problemas do seu tempo. Quando Michel Faure, para L’Express, e François Clauss, para Europe 1, me pediram que dialogasse com eles, pareceu-me útil confrontar a minha experiência de historiador com a sua experiência de jornalista, o que eu sei do ano mil com os medos do ano 2000. Útil e legítimo. As pessoas que viveram há oito ou dez séculos não eram mais nem menos inquietas do que nós. Em que acreditavam estes homens e mulheres, os seus sentimentos, como viam eles o mundo, é o que a História, tal como hoje a escrevemos, se esforça por descobrir, penetrando no espírito de uma sociedade para a qual o invisível estava também presente, era também digno de interesse, detinha tanto poder como o visível. É sobretudo por isso que ela se afasta da nossa. Discernir as diferenças, mas também as concordâncias entre o que lhe metia medo e o que nós tememos pode permitir-nos, tenho a certeza, enfrentar com mais lucidez os perigos de hoje. Georges Duby» Tradução de Telma Costa. Obra profusamente ilustrada a cores e a preto e branco. Exemplar com uma dedicatória manuscrita.

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